Aldeienses realizam novo ato de ocupação do parque no sábado
Neste sábado, 30/11, moradores de Aldeia realizam mais um ato para marcar o movimento de ocupação do Parque Aldeia dos Camarás, que fica no km 10,5. A partir das 9h haverá um mutirão de pintura da fachada pelas crianças da comunidade sob a supervisão da artista visual Ianah Maia e a colaboração do tatuador Mavik; e ao mesmo tempo uma roda de conversa com os adultos sobre o destino que se deseja dar ao parque. O equipamento, que pertence ao município de Camaragibe e tem o dobro do tamanho do Parque da Jaqueira (no Recife), não tem iluminação nem segurança e boa parte do ano fica com o mato alto sendo foco de criminalidade e abandono.
O ato do sábado, segundo os organizadores – que fazem parte do Fórum Socioambiental de Aldeia –, é uma continuação do mutirão do início de outubro (fotos), quando a fachada do parque foi pintada de branco. Esta semana o muro ganhará cores e também o nome do parque, escolhido em votação digital pela população, será gravado em letras grandes. O convite às escolas locais e a todas as crianças de Aldeia tem como objetivo envolver os moradores na luta pela melhoria do equipamento.
Enquanto a pintura estiver ocorrendo na fachada, pais e lideranças comunitárias vão debater que medidas devem ter prioridade no planejamento de investimento a partir de agora naquela área. Nos últimos meses, o movimento iniciado pelo grupo do Fórum já resultou em diversas reuniões com a Prefeitura de Camaragibe e na promessa feita pelo deputado federal Daniel Coelho de destinar uma emenda de R$ 500 mil para o parque. Um convênio também está sendo firmado para que a sede da 3ª Companhia da Polícia Militar se instale lá nos próximos meses.
Para o evento, que vai ser servir bolo, frutas e água, o grupo do Fórum conta com o apoio de empresas locais, como Aldeia Boulevard, JR Rações, Quitanda de Aldeia, Uniseis Comércio, Representações e Serviços de Engenharia, entre outras.
* A foto em destaque é do primeiro ato em defesa do parque, no final do ano passado, quando a administração municipal chegou a devolvê-lo à iniciativa privada.
